sábado, 8 de janeiro de 2011

Delírio voyerístico

Nunca me perdoaria fazê-lo sofrer. Talvez nem o conseguisse.

O que quero de mim?

Ser linda, magra, rica. Sim, não posso dizer que não. Mas isso ainda não garantiria minha felicidade.
Quero me entender, saber de mim – quem sou e o que quero. E, no entanto, pareço estar sempre mais distante... como a busca filosófica, que quanto mais pergunta o que é a verdade, mais dela se afasta.

Hm.  Talvez Wilde’s Lord Henry esteja certo, e o sutil prazer não ocorra a partir dos concretos desfechos em nossa própria pele, mas no desfrutar do toque de fantasia que há na realidade alheia.

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